Godard filmava as núvens não só para demonstrar a passagem do tempo, mas como uma maneira de deixar a luz falar. Era uma forma de estimular a pura observação. Segundo o escritor Nelson Brissac Peixoto (Paisagens urbanas): "Um raio de sol atravessando as núvens, cria um buraco no céu que possibilita uma descida visível da Graça Diviva, mas primeiramente, herança direta de uma figura que toda a pintura ocidental recorre para enunciar a comunicação entre a terra e o céu"
3 comentários:
Godard filmava as núvens não só para demonstrar a passagem do tempo, mas como uma maneira de deixar a luz falar. Era uma forma de estimular a pura observação.
Segundo o escritor Nelson Brissac Peixoto (Paisagens urbanas): "Um raio de sol atravessando as núvens, cria um buraco no céu que possibilita uma descida visível da Graça Diviva, mas primeiramente, herança direta de uma figura que toda a pintura ocidental recorre para enunciar a comunicação entre a terra e o céu"
Muita Luz pra você!
O Stielitz já tinha feito essa metáfora antes. Mas a Dafne tá ligada...
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